domingo, 17 de agosto de 2008

É o amor...

Eu sei que já faz muito tempo que não apareço por aqui. Na verdade apareci uma vez só, mas logo pretendo aparecer mais vezes (assim que eu me demitir do meu atual emprego).

Estou aparecendo pra responder ao Igor naquela “brincadeira” que ele sugeriu a um tempão atrás... O tempo do assunto já passou, mas eu não quis deixá-lo sem uma resposta, mesmo porque eu disse que daria uma.

O problema agora é dar uma resposta depois que o João já deu uma. Assim fica complicado, difícil demais pra mim. Não me restou muito que dizer, mas vou tentar.

Enfim. O Igor perguntou lá atrás: “eles crêem que eu me salve pela fé. Mas basta mesmo ter fé? Creio em um só Deus, Pai Onipotente, e em Jesus Cristo, seu filho unigênito, Nosso Senhor - Isso basta para ir pro céu?”

Creio que não podemos nos esquecer que toda árvore dá seu fruto, e aquela que não dá fruto, está morta. A fé que o João tão bem nos explicou gera em nós verdadeira transformação e, apesar de Paulo nos dizer que não precisamos de nada além desta fé para que sejamos salvos, Tiago nos instrui a demonstrá-la. E isso porque não adianta nada a gente dizer que é alguma coisa se ninguém pode ver e comprovar isto. “Ah, mas Deus ta vendo, isso que importa...”, seria simples assim se nós não fossemos a Igreja, o Corpo de Cristo na Terra. E quem é Cristo? O que Ele representa pra nós? O que nós queremos que os outros enxerguem de Cristo em nós? É baseado nisso que devemos regrar nossas palavras e atitudes. Não adianta você dizer pra uma pessoa que a ama. A palavra nunca vai conseguir traduzir o amor, mas uma atitude sim, e esse tipo de atitude só é possível através de uma verdadeira transformação gerada pela fé que é o dom de Deus, conforme I Coríntios 13.

A fé, aquela que salva e transforma, é dom de Deus, é dádiva que nós escolhemos receber ou não. A diferença entre ela e o simples assentimento intelectual é o fruto. É o amor.

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